RMC é a segunda região metropolitana mais cotada como mercado consumidor de produtos ilegais no estado, segundo a ABCF
No ano passado, a Região Metropolitana de Campinas deixou de arrecadar R$ 38 bilhões de impostos devido a produtos falsificados. Em comparação com 2023, o aumento é 27% do valor de arrecadação perdida em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por conta da pirataria. Os dados integram o Anuário da Falsificação no Brasil 2025, da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF).
Os dados apontam também que aproximadamente 20% de todo os produtos falsos e contrabandeados vendidos no estado de São Paulo em 2024, estavam na região.
A RMC é a segunda região metropolitana mais cotada como mercado consumidor de produtos ilegais no estado, segundo a ABCF. Bebidas falsificadas ou contrabandeadas, autopeças e combustível adulterado foram os principais produtos apreendidos no ano passado.
“Esse número cresceu bastante ao longo do último ano. Isso significa que o crime organizado vem atuando de maneira efetiva na região, que é uma região importante não só porque tem um grande público consumidor, mas também por ser um importante entroncamento rodoviário, ter o Aeroporto de Viracopos, que é o maior terminal cargueiro do país. Isso tudo, em conjunto com a crise econômica e a perda do poder aquisitivo da população, fez com que crescesse a entrada dos produtos ilegais no mercado brasileiro e notadamente na RMC”, explica Rodolpho Ramazzini, diretor de da ABCF.
Fonte: EPTV
Bebidas falsificadas ou contrabandeadas, autopeças e combustível adulterado foram os principais produtos apreendidos no ano passado
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