Desemprego cai para 6,9% no trimestre encerrado em junho, diz IBGE

Desocupação atinge 7,5 milhões de pessoas, mas população ocupada bate recorde ao passar dos 101,8 milhões. Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (6,9%)

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% no trimestre encerrado em junho, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre encerrado em junho, a população ocupada cresceu 1,6%, atingindo 101,8 milhões de pessoas — um novo recorde na série histórica iniciada em 2012. Em um ano, o aumento foi de 3%, com 2,9 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.

O IBGE registrou novos recordes no número de trabalhadores com e sem carteira assinada. Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto chegou a 38,380 milhões, o maior patamar da série histórica da PNAD Contínua iniciada em 2012. Em relação ao trimestre anterior, houve um aumento de 1%, com 397 mil pessoas a mais nesse grupo. Em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, o aumento foi de 4,4%, equivalente a 1,6 milhão de trabalhadores a mais.

Os empregados sem carteira assinada totalizaram 13,797 milhões, também um recorde. A alta trimestral foi de 3,1%, com um aumento de 410 mil trabalhadores. Em relação a 2023, houve um crescimento de 5,2%, ou 688 mil pessoas a mais.

A taxa de subutilização, que relaciona desocupados, subocupados e a força de trabalho potencial, segue em tendência de baixa, com 19 milhões de pessoas subutilizadas e uma taxa de 16,4%. Este é o menor número para o trimestre desde 2014, com uma queda de 1,5 p.p. em relação ao trimestre anterior e de 1,4 p.p. em relação ao ano passado.

O rendimento real habitual teve um aumento de 1,8% em relação ao trimestre anterior, chegando a R$ 3.214. Em comparação anual, o crescimento foi de 5,8%. A massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 322,6 bilhões, um novo recorde da série histórica do IBGE, com um ganho de 3,5% em relação ao trimestre anterior e de 9,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Foto: Reprodução

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