A maior seca da história no Brasil impacta energia, alimentos e transporte

Estiagem prolongada afeta produção agrícola, gera aumento na conta de luz e pressiona a inflação

O Brasil enfrenta a pior seca de sua história, com ondas de calor e estiagem que devem continuar até novembro, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). A seca afeta diretamente a produção agrícola, a geração de energia elétrica e o transporte de cargas, causando um aumento generalizado de custos e pressionando a inflação.

A falta de chuvas reduz os níveis dos rios e reservatórios, comprometendo a irrigação no campo e forçando o uso de termelétricas, fontes de energia mais caras. Como resultado, o custo da energia elétrica para o consumidor final aumenta. Ao mesmo tempo, a quebra de safra e a escassez de alimentos fazem os preços subirem, especialmente para produtos como soja, milho e hortifruti, afetando principalmente pequenos produtores.

Com essa combinação de fatores, a inflação continua sendo uma preocupação, pressionando o Banco Central a manter os juros em níveis elevados. Se as chuvas não retornarem em breve, o impacto econômico poderá se agravar ainda mais.

Casas flutuantes ficaram encalhadas no leito do Igarapé do Xidamirim, cujo nível da água baixou drasticamente devido à seca em Tefé, no Amazonas. Foto de 20 de agosto de 2024 —

Foto: Bruno Kelly/Reuters

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