Sequência negativa e demissão de técnico pressionam Guarani para o dérbi

Derrota para o Náutico aumenta jejum do Bugre na Série C e causa saída de Marcelo Fernandes antes do clássico contra a Ponte Preta

Quatro jogos sem vencer, com duas derrotas seguidas, um gol marcado durante o jejum, quatro sofridos e agora sem treinador. Este é o cenário em que o Guarani se encontra para enfrentar a Ponte Preta no dérbi 210, no dia 2 de agosto, no Moisés Lucarelli.

A derrota para o Náutico por 1 a 0 na tarde do último sábado (26), expôs mais uma vez a dificuldade do Bugre em criar e propor o jogo diante de um adversário mais qualificado. E causou consequências drásticas poucas horas após o apito final no Brinco de Ouro.

Para tentar recalcular a rota nas cinco rodadas finais da competição, a diretoria do Guarani decidiu pela demissão de Marcelo Fernandes do cargo.

As contratações da última janela surtiram um efeito momentâneo que parece ter passado após o empate em casa diante do Ituano por 0 a 0.

De lá para cá, o time campineiro não consegue criar, vive de chutões para Bruno Santos, ou cruzamentos para a área nos minutos finais dos últimos jogos.

O revés para o Timbu comprometeu o planejamento do Guarani para a Série C, e embora haja esperança de que a equipe consiga recuperar-se nas rodadas finais, é necessário fazer algo diferente para ainda manter acesa a chama pela busca do G-8.

Pela 11ª vez em 11 jogos, desde que a comissão técnica de Marcelo Fernandes assumiu, o Guarani adotou uma formação diferente. Cenário pouco usual e que gradualmente demonstrou sua ineficácia, tendo em vista a dificuldade dos jogadores se conectarem em campo.

Questionado sobre isso na entrevista pós-jogo contra o Náutico, Marcelo Copertino, que substituiu Marcelo Fernandes suspenso, justificou as mudanças constantes na escalação do Bugre em decorrência do estudo do adversário e do desejo de montar um time conforme as características dos rivais. No entanto, com tantos jogadores novos em pouco tempo, era difícil imaginar que o time do Guarani se adaptasse a tantas mudanças em um curto prazo. Até por isso, a diretoria do Guarani percebeu que, do jeito que estava o andamento das coisas, o melhor a se fazer era trocar o comando técnico mais uma vez.

E agora?

Marcelo Fernandes saiu do comando do Bugre com 48,5% de aproveitamento, com quatro vitórias, quatro empates e três derrotas em 11 jogos.

A queda brusca de desempenho nas últimas partidas aumentou a insatisfação do torcedor, que aguarda por uma resposta rápida no dérbi 210.

Para manter-se ainda vivo na disputa pela vaga no G8, o Guarani precisa somar 12 pontos nos últimos cinco jogos, missão complicada para quem somou 16 em 14 partidas.

Vencer o dérbi virou obrigação para o torcedor do Bugre, ainda mais pelo contexto da classificação e do cumprimento do principal objetivo do clube, que é o acesso para a Série B em 2026.

Fonte/Reprodução: ge – Campinas, SP

Foto: Raphael Silvestre/ Guarani FC

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