Comerciantes manifestaram preocupação diante do curto prazo para a mudança das tendas provisórias e da falta de infraestrutura em alguns boxes
O tradicional Mercadão de Campinas foi reaberto ao público na última segunda-feira (1º). Apesar da expectativa positiva em torno da retomada das atividades no prédio histórico, os comerciantes manifestaram preocupação em razão do curto prazo para a mudança das tendas provisórias e da falta de infraestrutura em alguns boxes, como a falta de energia elétrica e de instalação de gás.
Segundo Adriana Tavares, presidente da Associação dos Comerciantes do Mercadão e proprietária de uma peixaria, o aviso da prefeitura foi recebido apenas na quarta-feira (27), o que dificultou a reorganização. “A CPFL só ligou a energia na quinta-feira, e os hidrômetros foram colocados apenas na sexta. Em três dias, é impossível concluir todos os ajustes necessários”, afirmou.
Em resposta, Enrique Javier Misailidis Lerena, presidente da Setec, garantiu que, embora a reabertura estivesse confirmada para segunda-feira, os permissionários terão um prazo maior para a mudança definitiva. “O processo de desmonte das tendas temporárias terá duração de 12 dias, período em que os comerciantes poderão concluir as obras e transferir suas atividades”, explicou.
Alguns lojistas já se adiantaram. Jessica Gomide, dona de uma pastelaria, disse que está com a estrutura praticamente pronta, mas enfrenta dificuldades com a instalação do gás, que deve ser concluída em até 60 dias. “Faltam pequenos ajustes, como internet e detalhes de acabamento, mas seguimos no processo”, comentou.
A reforma do Mercadão havia sido entregue em julho; no entanto, pendências estruturais atrasaram a inauguração e elevaram os custos da obra.
Fonte: g1
Foto: Divulgação/internet
