PT vai pedir suspensão imediata do mandato de Eduardo Bolsonaro

O pedido de suspensão imediata chega perto do prazo de licença de Eduardo terminar

O líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), vai pedir a suspensão imediata do mandato do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O requerimento será entregue hoje à Mesa Diretora da Câmara.

O PT argumenta que o deputado licenciado atuou contra os interesses nacionais. O governo atribui a Eduardo a responsabilidade por Donald Trump cobrar sobretaxa de 50% sobre os produtos importados do Brasil.

O pedido de suspensão imediata chega perto do prazo de licença de Eduardo terminar. Ele pode ficar afastado durante 120 dias. Passado este prazo, começam a contar faltas ao trabalho, o que leva a perda de mandato.

Eduardo está sem receber salário após pedir licença; já a suspensão seria uma punição. O missionário José Olímpio (PL-SP) assumiu a sua vaga na Câmara.

O PT cita campanha por sanções contra o Brasil. O requerimento pede que a mesa diretora reconheça a quebra de decoro, por causa da conduta de Eduardo em relação às campanhas no exterior por sanções contra o Brasil, e por ataques ao STF.

O partido do presidente Lula também pede que seja encaminhada cópia da petição à Procuradoria-Geral da República, ao Supremo e ao Ministério das Relações Exteriores, em apoio à investigação, inclusive quanto ao uso indevido de passaporte diplomático.

Eduardo mudou para os Estados Unidos e está licenciado, e até o momento não se manifestou. À época, justificou, via redes sociais, que queria “buscar sanções aos violadores dos direitos humanos”, em indireta ao STF pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por tentativa de golpe.

Há dois processos de cassação contra Eduardo Bolsonaro. O líder do PT quer juntar os dois pedidos para a tramitação ser mais acelerada. Lindbergh afirmou que a postura de Eduardo diante do tarifaço de Trump agrava sua situação.

O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) tenta ajudar Eduardo. Ele protocolou um projeto para que o mandato seja retomado dos Estados Unidos. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) não deu prosseguimento à proposta, sinalizando que é contra.

Ao mesmo tempo, a PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu a condenação de Bolsonaro.

Ele é acusado dos seguintes crimes:

·         Organização criminosa armada;

·         Tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito;

·         Golpe de Estado;

·         Dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União;

·         Deterioração de patrimônio tombado.

Fonte/Reprodução: UOL – Brasília, DF

Foto: Divulgação/Internet – Paola De Orte/Agência Brasil

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