Preços sobem 0,26% em maio, impulsionados por alta na conta de luz, diz IBGE

IPCA desacelerou em relação ao mês anterior, com queda nos preços das passagens aéreas, gasolina e de alguns alimentos. Resultado veio melhor do que o mercado projetava

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, registrou uma alta de 0,26% em maio, conforme dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma queda de 0,17 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior, quando o IPCA havia subido 0,43%.

No acumulado do ano, o índice registra uma alta de 2,75%. Na janela de 12 meses, a inflação desacelerou de 5,53% para 5,32%, após um período de aceleração.

Agora, os resultados foram impulsionados, principalmente, pelo grupo de Habitação, que avançou 1,19%. Dentro dele, a energia elétrica residencial subiu 3,62%, por causa da bandeira amarela nas contas de luz.

Por outro lado, a queda nos preços das passagens aéreas, gasolina e de alguns alimentos, como o tomate e o arroz, aliviaram o índice.

A inflação de maio veio melhor do que as projeções do mercado financeiro, que esperavam um avanço de 0,37% nos preços.

Veja o resultado dos grupos do IPCA em maio

·                 Alimentação e bebidas: 0,17%;

·                 Habitação: 1,19%;

·                 Artigos de residência: -0,27%;

·                 Vestuário: 0,41%;

·                 Transportes: -0,37%;

·                 Saúde e cuidados pessoais: 0,54%;

·                 Despesas pessoais: 0,35%;

·                 Educação: 0,05%;

·                 Comunicação: 0,07%.

·                 Conta de luz e remédios pesaram na inflação do mês.

Segundo o IBGE, o que mais pesou na inflação no mês foi o grupo Habitação, que acelerou de 0,14% em abril para 1,19% em maio. A energia elétrica residencial (3,62%) foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,14 p.p.).

O resultado pode ser explicado pela bandeira amarela nas contas de luz, que adicionou um custo de R$ 1,88 nas faturas dos consumidores para cada 100 kWh utilizados.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a decisão de aumentar os preços foi tomada “devido à redução das chuvas, em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano”.

INPC fica em 0,35%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado como referência para reajustes do salário mínimo e cálculo da inflação para famílias de renda mais baixa, registrou uma alta de 0,35% em maio. Em abril, o índice havia subido 0,48%.

Com isso, o INPC acumulou uma alta de 5,20% nos 12 meses, até maio de 2025.

Fonte: G1 – Brasília, DF

Foto: Divulgação/Internet – bahiaeconomia

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