Em gramado encharcado, Macaca perde duelo direto pela liderança da Série C com gol do Caxias no último lance
O torcedor da Ponte Preta está obviamente chateado pela derrota de virada para o Caxias, por 2 a 1, principalmente por conta do contexto do jogo.
Campo ruim, encharcado pelas fortes chuvas que atingiram a Serra Gaúcha no último domingo, e um gol sofrido no último lance do jogo. Diante da situação do gramado, fica difícil até analisar o time técnica e taticamente. Foi um cenário atípico que tornou impraticável jogar futebol. Estava mais para “polo aquático”.
O time campineiro segue na segunda colocação da tabela, com 26 pontos, e tem o desafio de, apesar do gosto amargo, não deixar o resultado no Sul influenciar na preparação para o dérbi 210.
Alberto Valentim entende o sentimento de disputar esse clássico. Tanto que na entrevista coletiva, após derrota no domingo, fez questão de frisar que o pensamento agora está voltado ao que ele mesmo chama de “campeonato à parte”.
Aplicada taticamente e tentando adaptar-se ao campo comprometido, a Ponte Preta deve agarrar-se ao que fez de melhor diante do Caxias para enfrentar o rival, que passa por turbulências. Manter a dedicação e empenho do jogo do domingo e buscar aproveitar a instabilidade do maior rival nesse momento podem ser os trunfos alvinegros para o dérbi.
Porém, mais uma vez, a Ponte Preta pecou pela falta de concentração no final. Caso similar aconteceu no jogo diante do Floresta, quando a Macaca saiu atrás do placar no segundo tempo e teve que correr contra o relógio para buscar o resultado.
Este talvez seja o principal ponto de atenção do time na Série C 2025: a desatenção em momentos cruciais, seja para marcar gols, ou defender-se melhor.
Por mais que tenha sido um jogo atípico, é possível tirar lições de olho na sequência da competição. Ainda mais quando se tem pela frente o principal rival. O clássico campineiro está marcado para sábado, às 17h, no Majestoso.
Fonte/Reprodução: ge – Campinas, SP
Foto: Foto: Luiz Erbes/S.E.R. Caxias