Grande volume de queimadas tem impacto forte no sistema de saúde, segundo ministra

Segundo ela, esse problema causa uma “situação muito preocupante” em um período que já tende ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave.

O grande volume de queimadas no Brasil tem impactado o sistema de saúde e causa preocupação, principalmente com crianças e idosos com problemas respiratórios. A análise foi feita pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na última segunda-feira (09).

“Há um impacto forte no sistema de saúde, nas unidades de saúde, uma maior procura e, principalmente, uma preocupação não só com os efeitos de curto prazo, mas também de médio prazo na saúde das pessoas”, afirmou a ministra.

Ainda segundo ela, esse problema causa uma “situação muito preocupante” em um período que já tende ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave. “Muitas pessoas sofrem, principalmente quem tem quadros de problemas alérgicos, mais intensamente ainda. É um motivo de grande atenção”, completou.

Brasil iniciou o mês de setembro com mais 154 mil focos de calor

Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o país iniciou o mês de setembro com mais de 154 mil focos de calor registrados no ano. O município de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, é o município mais afetado, onde foram registrados 4.245 focos.

As queimadas tem afetado diversas cidades do país. Na Região Metropolitana de Campinas, por exemplo, um incêndio atingiu uma extensa área de vegetação próxima ao Pico das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas. O fogo começou na noite de segunda-feira (09).

Medidas

A ministra da Saúde contou ainda que, liderado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA), todo o governo está empenhando no esforço de enfrentar a situação. Segundo ela, a Força Nacional de Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está trabalhando para auxiliar estados e municípios a lidar com os efeitos das queimadas na saúde humana.

Queimadas tem impacto forte no sistema de saúde, diz ministra

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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