Governo cobra devolução de R$ 478 milhões pagos indevidamente no Auxílio Emergencial; 177 mil famílias foram notificadas

Famílias que receberam valores indevidos, mas estão em situação de vulnerabilidade, não precisarão devolver dinheiro.

O governo federal começou a cobrar a devolução de R$ 478,8 milhões recebidos de forma indevida por 177,4 mil famílias durante o pagamento do Auxílio Emergencial — benefício criado na pandemia de Covid-19.

As notificações estão sendo enviadas desde março pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Devem restituir os valores as pessoas que apresentaram inconsistências nos critérios de elegibilidade.

As mensagens são enviadas por SMS, WhatsApp, e-mail e pelo aplicativo Notifica, priorizando casos de maior valor ou maior capacidade de pagamento, conforme regras do Decreto nº 10.990/2022.

A devolução não se aplica no entanto às famílias em situação de vulnerabilidade.

A devolução dos valores deve ser feita pelo sistema Vejae, via PagTesouro, com as opções de PIX, cartão de crédito ou boleto bancário (GRU).

Segundo a diretora do Departamento de Auxílios Descontinuados do MDS, Érica Feitosa, o prazo para quitação é de 60 dias a partir da notificação, com possibilidade de parcelamento em até 60 vezes, sem juros nem multa, e parcela mínima de R$ 50.

Quem não devolver o valor dentro do prazo poderá ter o nome inscrito na Dívida Ativa da União e no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados), além de ficar sujeito à negativação em órgãos de proteção ao crédito.

Os estados com maior número de notificações são:

·       São Paulo: 55,2 mil famílias;

·       Minas Gerais: 21,1 mil;

·       Rio de Janeiro: 13,2 mil;

·       Paraná: 13,2 mil.

Na RMC (Região metropolitana de Campinas), especificamente em Jaguariúna, mais de 50 pessoas terão de devolver Auxílio Emergencial recebido indevidamente.

Fonte: g1 – Brasília, DF

Foto: Agência Brasil EBC

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