Celebração destaca a presença marcante e a contribuição cultural dos nordestinos na formação de Paulínia
Quarta-feira (8) foi comemorado o dia do Nordestino, este povo que carrega a história do país e uma cultura muito forte na cidade de Paulínia. A região Nordeste é a segunda mais populosa do Brasil, engloba nove estados e possui cerca de 55 milhões de habitantes.
Na cidade, aproximadamente 30% da população é nordestina. Por isso, a Prefeitura Municipal celebrará esta data especial com uma festa no dia 25 deste mês, às 20h30, no Parque Brasil 500, com a presença da Banda Falamansa e outras atrações.
O vereador Messias Brito, que está em seu 2° mandato, é natural do Piauí e morador de Paulínia há 32 anos. Ele veio para a cidade em busca de melhores condições de vida e pôde construir família, fazer amigos e, antes de ser um agente político, trabalhar na indústria privada. Brito foi o responsável por implantar a iniciativa para que sejam feitos eventos frequentes voltados à cultura, à fomentação da economia e à gastronomia nordestina.
É possível ver parte dessa diversidade na feira que acontece aos domingos, no bairro São José, que concentra muitos moradores do Nordeste. O vereador tem interesse em profissionalizar esse comércio e já apresentou uma indicação na Câmara para trazer à cidade um Centro de Tradições Nordestinas, pois a proposta propaga a diversidade cultural dos nove estados e incentiva um senso de comunidade.
“Dos anos 2000 para cá, a migração de nordestinos aumentou muito, principalmente do meu estado, que é o Piauí. As pessoas vieram para cá em busca de emprego e trouxeram a família”, afirma. Segundo o vereador, um grande incentivo para os nordestinos virem para a cidade foi a refinaria e as indústrias químicas, pois muitos deles ainda tinham pouco estudo, mas grande vontade de trabalhar e começaram a se desenvolver aqui.
Maria José Fernandes, natural de Campo Grande (RN), relata que também veio para Paulínia há três anos em busca de oportunidades profissionais para ela e o esposo. Quando chegou, precisou se acostumar com o ritmo de vida e o clima, mas manteve seus costumes, como a comida típica e o sotaque, que preserva com orgulho, pois são parte da sua identidade.
“Hoje, gosto muito de Paulínia pela estrutura, qualidade de vida e o constante desenvolvimento. Além disso, já criei laços fortes aqui com amigos, alunos e colegas que fazem parte da minha história”, conclui Maria.
Fonte: Redação
Foto: Divulgação/ Centro de Tradições Nordestinas (CTN)