Comitiva internacional elogia infraestrutura científica e reforça potencial do acelerador de partículas para avanços espaciais e na saúde
Uma comitiva internacional de astronautas esteve em Campinas, na terça-feira (4), para conhecer o Sirius, o maior equipamento científico do Brasil. O superlaboratório, instalado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), é reconhecido como uma das mais avançadas estruturas de pesquisa do mundo e referência em inovação tecnológica.
Os visitantes ficaram impressionados com a complexidade e a dimensão do Sirius, destacando que os estudos desenvolvidos no local podem impulsionar descobertas essenciais para o futuro, desde novas missões espaciais até soluções inovadoras para a área da saúde.
Entre os integrantes da comitiva estava Hazza Al Mansouri, primeiro astronauta dos Emirados Árabes Unidos a ir ao espaço. Ele ressaltou a surpresa positiva ao conhecer o laboratório brasileiro.
“Estou muito surpreso com essas instalações. Estou aprendendo muito sobre o que o Brasil faz aqui com as pesquisas e com as pessoas. Soube que pesquisadores de vários países vêm até aqui para desenvolver seus estudos, e isso é realmente fascinante”, comentou.
O que é o superlaboratório Sirius?
Considerado um marco da ciência brasileira, o Sirius é um acelerador de partículas de última geração, capaz de produzir um feixe de luz extremamente brilhante, algo comparado a um “raio X turbinado”. Essa luz permite aos cientistas observar materiais em escalas minúsculas, chegando ao nível de átomos e moléculas.
Para obter esse nível de precisão, elétrons são acelerados quase à velocidade da luz dentro de um túnel circular de 500 metros, realizando centenas de milhares de voltas por segundo. Em seguida, essa energia é direcionada para estações de pesquisa especiais, onde são conduzidos experimentos que podem resultar em avanços científicos inéditos.
Fonte: G1
Foto: Reprodução/EPTV


