Na tarde de quarta-feira (3), o governo Lula anunciou o lançamento do Plano Safra para o agronegócio, destinando um total de R$ 476 bilhões em créditos para a safra 2024-2025. Desse montante, R$ 400 bilhões são direcionados ao agronegócio em geral, enquanto R$ 108 bilhões estão reservados em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), complementando os incentivos do novo plano.
Dos R$ 400 bilhões destinados ao crédito, R$ 293 bilhões serão utilizados para custeio e comercialização, enquanto R$ 107,30 bilhões serão direcionados a investimentos. Esse valor representa um aumento de 10% em comparação ao plano anterior
Para os beneficiários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores e cooperativas, serão disponibilizados R$ 189,09 bilhões a taxas controladas, enquanto R$ 211,5 bilhões estarão disponíveis a taxas livres.
As taxas de juros para custeio e comercialização são fixadas em 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp. Já para investimentos, as taxas variam entre 7% e 12% ao ano, dependendo do programa específico.
O Plano Safra também incentiva práticas de produção ambientalmente sustentáveis, premiando produtores que adotam o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e práticas agropecuárias sustentáveis com reduções de até 1 ponto percentual nas taxas de juros de custeio.