Além da Rhodia, a Fortal Química também decidiu suspender suas atividades em Candeias, na Bahia.
A Fortal Química e a Rhodia, duas grandes fabricantes de produtos químicos optaram por fechar suas unidades no Brasil diante do surto de importações baratas vindas principalmente da Ásia.
Controlada pela belga Solvay, a Rhodia informou que vai interromper a produção de bisfenol em uma unidade produtiva em Paulínia.
A substância é usada na fabricação de policarbonato, um tipo de plástico transparente que serve para a fabricação de lentes de óculos, displays de veículos, faróis e garrafas de água reutilizáveis. É também utilizada para revestimentos epóxi.
Já a Fortal Química, do grupo Formitex, decidiu suspender por tempo indeterminado suas atividades em Candeias, na Bahia, devido a concorrência com produtos chineses.
Ambas as decisões pressionam o governo a elevar tarifas de importação no setor como forma de conter a entrada de químicos do exterior.
Justificativa
A Rhodia enviou uma carta, no dia 9 de agosto, explicando a situação da empresa para o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin.
Na carta, obtida pela CNN, Daniela Rattis Manique, presidente do Grupo Solvay América Latina, informa que a produção do bisfenol A será encerrada no Brasil.
A justificativa é a “indisponibilidade de energia e gás a preços competitivos” e o “crescente surto de importações desleais”.
Rhodia e Fortal Química, duas grandes fabricantes de produtos químicos optaram por fechar suas unidades no Brasil diante do surto de importações baratas.
Foto: Biblioteca de fotos Rhodia